Porque você se esconde tanto?
Parece que sou sua dor
Ás vezes penso, quase ficando em prantos
Que não é pra esse tanto
Enquanto chego perto
Você muda de direção
Me deixando na mão
E lá se vai eu novamente, dando uma de esperto
Correndo atrás
Mas equilibrando tudo na paz
Te encontro novamente
Tentando te dar uma explicação decente…
…De tudo o que eu sou
Em pequenas palavras
Mas parece que você entende
Em sintonias modificadas
Espero que curta o grude
Porque é pior que chiclete
Nem são bolas de gude
Nem um retrato de uma marionete
Espero estar libertando
E não destruindo
E espero que não fique pensando
Que estou te iludindo
Porque o gostar não é o limite
Daí pode vir muito mais
Se fizer as escolhas certas
Não irá ficar triste
Por enquanto, esse é o básico
Estamos em um futuro lerdo
E se você me permite
Esse é um poema do amor moderno
—FIM—